作词 : XTinto
作曲 : Lunn/João Maia Ferreira
Yeah, wow
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
'Tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
Hm, 'tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Hm, não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
Vê que um gajo costuma 'tar na paz, não custa matar
Beats até que o estômago abre espaço
Mano, és tão macabro, eu acho que é hoje que eu me acabo
Asco e ouso ter uma cabra de casco e osso tão marcado
Que acho quе ouço o meu passado a vaguear ao Deus-dará
Eu sеnto a contemplar o caos que o teu adeus dará
Hm, a semear sem alvará, nós estamos entrecampos
Que ouve, nem o Álvaro há-de
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
'Tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
E se eu tiver um quarto no Júlio de Matos
Juro, vai ser um quarto com vista p'ró mar
Quem diz que não há mar em Alvalade?
É só imaginá-lo a entrar
Quem diz que não há azul esverdeado?
É só ver-te a usá-lo, quem diz que nunca viu verde azulado?
Nunca viu o céu zoomado, nem provou o doce amargo
Nunca choveu no molhado, nunca se viu humilhado
Eu juro que o milho há-de um dia ser pipoca
Mano, depende da moca com que vais olhar para o quadro
Vou alugar um quarto no Júlio de Matos
E agora a ti cabe-te dizer se queres partilhá-lo ao meu lado
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
(Olha, e estás satisfeito com o filme?)
'Tou, 'tou na medida em que é possível estar satisfeito com o filme
Não conheço ninguém decente
Que possa ficar satisfeito com filmes, por fazer filmes
Penso que não é motivo de satisfação p'a ninguém, portanto não
Eu fico satisfeito quando como uma perna de cabrito, agora com filmes, não
Portanto, bom, acho que, digamos que não me envergonha, por dizer assim
作词 : XTinto
作曲 : Lunn/João Maia Ferreira
[Letra de "Carvão"]
[Intro]
Yeah, wow
[Refrão]
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
'Tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
Hm, 'tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Hm, não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
[Verso 1]
Vê que um gajo costuma 'tar na paz, não custa matar
Beats até que o estômago abre espaço
Mano, és tão macabro, eu acho que é hoje que eu me acabo
Asco e ouso ter uma cabra de casco e osso tão marcado
Que acho quе ouço o meu passado a vaguear ao Deus-dará
Eu sеnto a contemplar o caos que o teu adeus dará
Hm, a semear sem alvará, nós estamos entrecampos
Que ouve, nem o Álvaro há-de
[Refrão]
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
'Tou a diminuí-lo até ficar um ponto
Para onde, ouve, tu não vais andar
Não me custa queimar pontes
Ponto, ponto, pronto, eu só sei divagar
[Verso 2]
E se eu tiver um quarto no Júlio de Matos
Juro, vai ser um quarto com vista p'ró mar
Quem diz que não há mar em Alvalade?
É só imaginá-lo a entrar
Quem diz que não há azul esverdeado?
É só ver-te a usá-lo, quem diz que nunca viu verde azulado?
Nunca viu o céu zoomado, nem provou o doce amargo
Nunca choveu no molhado, nunca se viu humilhado
Eu juro que o milho há-de um dia ser pipoca
Mano, depende da moca com que vais olhar para o quadro
Vou alugar um quarto no Júlio de Matos
E agora a ti cabe-te dizer se queres partilhá-lo ao meu lado
[Refrão]
Se alguém me mina a tinta
Extraio carvão e voo com o lápis
Isto é até colar pisto, deixo a rima à deriva
Distraio-me enquanto encontro o raio disto
O círculo no qual eu me insiro
[Outro: João César Monteiro]
(Olha, e estás satisfeito com o filme?)
'Tou, 'tou na medida em que é possível estar satisfeito com o filme
Não conheço ninguém decente
Que possa ficar satisfeito com filmes, por fazer filmes
Penso que não é motivo de satisfação p'a ninguém, portanto não
Eu fico satisfeito quando como uma perna de cabrito, agora com filmes, não
Portanto, bom, acho que, digamos que não me envergonha, por dizer assim