作词 : JOSE EDMAR DE AVELLAR DUARTE - LOBISOMEM
作曲 : JOSE EDMAR DE AVELLAR DUARTE - LOBISOMEM
Conheci um vivente esses dias,
Se dizia tradicionalista,
Eu não posso dizer o seu nome,
Mas agora eu vou dar uma pista:
Levei o índio pra minha fazenda,
Com seu jeito ele estava intrigado,
Avistou meu rebanho de ovelha,
Parou e me disse:
— Tchê bagual, como tá lindo esse teu gado!
Encilhei dois cavalos dos bons
Pra nós dois dar uma campereada,
O índio véio tapeou o chapéu
Como quem vai dar uma gineteada.
E no mais já saltou pra mangueira,
Nas esporas ficou maneado,
Resvalou e sentou no esterco,
Levantou e me disse:
— Tchê bagual, como eu tô destreinado!
O índio véio montava de um lado
E do outro caía de lombo,
Com jeitinho ajeitava as bombachas
E partia pra mais um tombo.
Logo vi que o vivente era cru,
Pois valeta, pra ele, era vinco...
Não aguentando, se desmunhecou,
E chorando gritou:
— Tchê bagual, perdi meu brinco!
Esse quera é parente de um outro
Que chegou lá em Uruguaiana
Pra mostrar seu “trabalho” no palco
Meio zonzo — e não era de cana!
Na barraca que ele acampou,
Parecia Maria Fumaça...
E no palco fazia um gritedo,
E dizia pro povo:
— Seguinte, esto é nativismo massa!
No palco ele faz um gritedo,
Se boleia, se rasga e se arranha,
E o que mais me tapa de nojo
É que um louco desses
Às vez até ganha!
作词 : JOSE EDMAR DE AVELLAR DUARTE - LOBISOMEM
作曲 : JOSE EDMAR DE AVELLAR DUARTE - LOBISOMEM
Conheci um vivente esses dias,
Se dizia tradicionalista,
Eu não posso dizer o seu nome,
Mas agora eu vou dar uma pista:
Levei o índio pra minha fazenda,
Com seu jeito ele estava intrigado,
Avistou meu rebanho de ovelha,
Parou e me disse:
— Tchê bagual, como tá lindo esse teu gado!
Encilhei dois cavalos dos bons
Pra nós dois dar uma campereada,
O índio véio tapeou o chapéu
Como quem vai dar uma gineteada.
E no mais já saltou pra mangueira,
Nas esporas ficou maneado,
Resvalou e sentou no esterco,
Levantou e me disse:
— Tchê bagual, como eu tô destreinado!
O índio véio montava de um lado
E do outro caía de lombo,
Com jeitinho ajeitava as bombachas
E partia pra mais um tombo.
Logo vi que o vivente era cru,
Pois valeta, pra ele, era vinco...
Não aguentando, se desmunhecou,
E chorando gritou:
— Tchê bagual, perdi meu brinco!
Esse quera é parente de um outro
Que chegou lá em Uruguaiana
Pra mostrar seu “trabalho” no palco
Meio zonzo — e não era de cana!
Na barraca que ele acampou,
Parecia Maria Fumaça...
E no palco fazia um gritedo,
E dizia pro povo:
— Seguinte, esto é nativismo massa!
No palco ele faz um gritedo,
Se boleia, se rasga e se arranha,
E o que mais me tapa de nojo
É que um louco desses
Às vez até ganha!