De repente, a gente percebe,
Que a vida é um fio estendido no vento,
Um sussurro de instantes perdidos,
Um eco antigo, sem tempo e sem tento.
De repente, o mundo se cala,
E ouve-se o peso do que não foi dito,
São sombras dançando na sala,
Memórias que gritam no peito aflito.
Perdemos talvez a leveza das horas,
O riso fugaz de um tempo menino,
Trocamos por pressa, ou medo, ou demora,
O que poderia ser nosso destino.
E o tempo, impiedoso e sereno,
Desfaz-se em poeira, dissolve o que somos,
Mas guarda no peito o que é verdadeiro:
Versos, amores e sonhos sem donos.
De repente, a gente é só verbo,
Palavra guardada em alma vazia,
Mas enquanto um poeta enxergar o universo,
A vida se escreve, e nunca termina.
De repente, a gente percebe,
Que a vida é um fio estendido no vento,
Um sussurro de instantes perdidos,
Um eco antigo, sem tempo e sem tento.
De repente, o mundo se cala,
E ouve-se o peso do que não foi dito,
São sombras dançando na sala,
Memórias que gritam no peito aflito.
Perdemos talvez a leveza das horas,
O riso fugaz de um tempo menino,
Trocamos por pressa, ou medo, ou demora,
O que poderia ser nosso destino.
E o tempo, impiedoso e sereno,
Desfaz-se em poeira, dissolve o que somos,
Mas guarda no peito o que é verdadeiro:
Versos, amores e sonhos sem donos.
De repente, a gente é só verbo,
Palavra guardada em alma vazia,
Mas enquanto um poeta enxergar o universo,
A vida se escreve, e nunca termina.