作词 : Antonio Pereira Dias Neto
作曲 : Antonio Pereira Dias Neto
Nordestino é um forte,
afronta o azar, enfrenta a sorte;
como no dito de Euclides,
cunha o seu destino;
nordestino não se curva, não verga,
enxerga para além “da donde” se pode ver.
“Cabra da peste”, não se veste da piada alheia,
não se aperreia com uma prosa qualquer,
não come “migué” de “dotô” ninguém.
Faz da lida a sua vida,
e não duvida do que é capaz;
leva o viver em prosa e verso,
sem medo do inverso,
faz do seu querer o certo,
o acerto do existir.
Não gosta de conversa fiada,
tem a língua afiada no seu dizer.
Irmão do juazeiro, cajueiro, mandacaru...
Se se lhe pisar o calo,
se reta numa surucucu.
Pra quem não gosta da gente?
Oxente!
É só deixar o Nordeste independente,
que de repente, num repente só,
em pingo d'água a gente dá é nó.
Deixe de bestagem, não se avexe,
venha curtir o Nordeste de tudo que é bom e todo o bem.
Orgulho de ser nordestino.
Quem não gosta daqui, não sabe de nada,
sem perceber, perdeu o tino,
desatino de quem,
desgostando de si,
Êta lelê! Não gosta de ninguém.
作词 : Antonio Pereira Dias Neto
作曲 : Antonio Pereira Dias Neto
Nordestino é um forte,
afronta o azar, enfrenta a sorte;
como no dito de Euclides,
cunha o seu destino;
nordestino não se curva, não verga,
enxerga para além “da donde” se pode ver.
“Cabra da peste”, não se veste da piada alheia,
não se aperreia com uma prosa qualquer,
não come “migué” de “dotô” ninguém.
Faz da lida a sua vida,
e não duvida do que é capaz;
leva o viver em prosa e verso,
sem medo do inverso,
faz do seu querer o certo,
o acerto do existir.
Não gosta de conversa fiada,
tem a língua afiada no seu dizer.
Irmão do juazeiro, cajueiro, mandacaru...
Se se lhe pisar o calo,
se reta numa surucucu.
Pra quem não gosta da gente?
Oxente!
É só deixar o Nordeste independente,
que de repente, num repente só,
em pingo d'água a gente dá é nó.
Deixe de bestagem, não se avexe,
venha curtir o Nordeste de tudo que é bom e todo o bem.
Orgulho de ser nordestino.
Quem não gosta daqui, não sabe de nada,
sem perceber, perdeu o tino,
desatino de quem,
desgostando de si,
Êta lelê! Não gosta de ninguém.