作词 : Paulo Fábio Gomes de Oliveira Prado
作曲 : Paulo Fábio Gomes de Oliveira Prado
Eu nasci pra cortar cabelo
Mas a vida cortou meu coração
Entre navalhas, espelhos e aço
Carreguei mais dor que razão
Fábi chegou como tempestade
Com filhos, ciúmes e gritos no chão
Dei amor, fui pai, fui abrigo
Mas dormia com a alma na mão
Oh, Rebeca, luz da estrada
Teu pai ainda sonha acordado
Naquela noite sem mais nada
Foi vai se foder e tudo foi jogado
Virou nada
Trabalhei mais que a lua cheia
Minha barbearia virou altar
Mas cada sorriso que eu dava
Ela vinha só pra podar
Chamavam de negão das mulheres
Mas só queria um lar, um lugar,
Dei casa, futuro, dei tudo
Mas era solidão a sempre a me esperar
Oh, Rebeca, minha canção
A filha que me faz respirar
Se hoje eu visto luxo no corpo
É porque deixei as amarras pra trás
Eu olhei pra porta fechando,
Pra sala vazia, e gritei, vai se foder!
Não foi ódio, foi libertação
Hoje corto o cabelo com classe
Ando de linho e sapato brilhoso
Mas quando a noite me abraça
Choro num canto silencioso
Porque homens que amam demais
Carregam o peso até o final
E quando esse blues toca no rádio
Eu ainda sinto o gosto do sal
Oh, Rebeca, minha flor
Se o mundo te quiser derrubar
Eu estarei aqui
Teu pai virou blues eterna
Mas nunca parou de existir
作词 : Paulo Fábio Gomes de Oliveira Prado
作曲 : Paulo Fábio Gomes de Oliveira Prado
Eu nasci pra cortar cabelo
Mas a vida cortou meu coração
Entre navalhas, espelhos e aço
Carreguei mais dor que razão
Fábi chegou como tempestade
Com filhos, ciúmes e gritos no chão
Dei amor, fui pai, fui abrigo
Mas dormia com a alma na mão
Oh, Rebeca, luz da estrada
Teu pai ainda sonha acordado
Naquela noite sem mais nada
Foi vai se foder e tudo foi jogado
Virou nada
Trabalhei mais que a lua cheia
Minha barbearia virou altar
Mas cada sorriso que eu dava
Ela vinha só pra podar
Chamavam de negão das mulheres
Mas só queria um lar, um lugar,
Dei casa, futuro, dei tudo
Mas era solidão a sempre a me esperar
Oh, Rebeca, minha canção
A filha que me faz respirar
Se hoje eu visto luxo no corpo
É porque deixei as amarras pra trás
Eu olhei pra porta fechando,
Pra sala vazia, e gritei, vai se foder!
Não foi ódio, foi libertação
Hoje corto o cabelo com classe
Ando de linho e sapato brilhoso
Mas quando a noite me abraça
Choro num canto silencioso
Porque homens que amam demais
Carregam o peso até o final
E quando esse blues toca no rádio
Eu ainda sinto o gosto do sal
Oh, Rebeca, minha flor
Se o mundo te quiser derrubar
Eu estarei aqui
Teu pai virou blues eterna
Mas nunca parou de existir